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Honore

Na longa história da Quinta do Crasto, evidenciam-se duas datas marcantes, 1615 e 1918, inscritas no velho portão de ferro da quinta, recentemente recuperado.

A primeira data assinala a fundação da quinta, a partir de propriedades dispersas no sítio do Crasto.

A segunda assinala o momento da aquisição da Quinta do Crasto por Constantino de Almeida, negociante de vinhos do Porto e antepassado dos actuais proprietários.

Para comemorar esses dois marcos fundamentais da sua história, que assume como uma herança cultural a preservar para o futuro, a Quinta do Crasto promoveu o projecto HONORE.

A DIVISA HONORE ET LABORE

A Quinta do Crasto celebra, com o projecto HONORE, os homens e as mulheres que, ao longo de séculos, investiram na cultura da vinha e na criação de vinhos genuínos e sublimes, desde há muito reconhecidos entre os melhores do mundo. Os actuais proprietários da quinta assumem com orgulho a divisa Honore et Labore (com honra e trabalho), usada pelo seu antepassado Constantino de Almeida.

O Projeto

Vinhos para celebrar

Para esta dupla comemoração, a Quinta do Crasto preparou uma edição única de dois vinhos excepcionais, um vinho de mesa DOC Douro e um vinho do Porto.

HONORE Porto

HONORE é um Porto tawny muito velho, com mais de 100 anos, proveniente de um número muito reduzido de cascos, de colheitas anteriores a 1918, pertencentes ao stock de Constantino de Almeida e preservados na Quinta durante três gerações. Para esta edição especial HONORE, foi cuidadosamente preparado um lote de uma série limitada de 400 garrafas, o número de anos da história desta Quinta. Um vinho ímpar e um justo símbolo de tão importante marco histórico.

Esta é uma edição altamente luxuosa, resultado da mestria de uma equipa composta pelos mais experientes artesãos portugueses, que trabalharam individualmente cada peça, não descurando cada pormenor e detalhe, tornando-a assim única e exclusiva.

HONORE é produzido com materiais de excepção como prata, trabalhada à mão, cristal no seu mais elevado estado de pureza, seleccionado por mestres vidreiros que garantem um brilho e transparência exímios, assim como madeira nobre de nogueira totalmente maciça e alcântara cosida à mão.

Cada um dos 400 decanters, numerados individualmente, foi produzido utilizando vidro de cristal soprado no seu mais elevado estado de pureza, por mestres artesãos da empresa portuguesa reconhecida mundialmente – Atlantis. São 400 peças únicas, desenhadas e trabalhadas em exclusivo para esta edição.

Cada peça foi finalizada com prata de lei gravada e trabalhada à mão pela prestigiada empresa Topázio, uma marca de referência, centenária na arte de criar e produzir peças neste nobre material.

HONORE Douro Doc

Pela primeira vez e para celebrar o centenário de aquisição da Quinta do Crasto por Constantino de Almeida, foi preparado um lote singular. Da excelente colheita de 2015, ano em que a Quinta completou o seu quarto centenário (1615-2015), nasce o HONORE Douro DOC, um blend excepcional dos dois vinhos mais prestigiados da Quinta do Crasto – Vinha Maria Teresa e Vinha da Ponte.

Para celebrar esta longa tradição e simultaneamente os primeiros 100 anos em que a Quinta do Crasto se manteve na posse da família, este vinho único foi engarrafado sob a designação HONORE, assumindo com orgulho a divisa Honore et Labore (Honra e Trabalho) presente nas últimas 4 gerações.

Após um estágio de 20 meses em barricas de carvalho, foram apenas produzidas 1615 garrafas magnum, juntando-se assim o seu lançamento à comemoração do centenário da compra e refundação da Quinta do Crasto por Constantino de Almeida.

HONORE Douro DOC 2015 é um vinho único, que integra a junção das duas vinhas mais emblemáticas da Quinta do Crasto. Este blend excepcional é composto por 71,2% de vinho proveniente da Vinha Maria Teresa 2015 e 28,8% da Vinha da Ponte 2015. Foram engarrafadas apenas 1615 magnuns numeradas numa homenagem aos quatro séculos de história da Quinta do Crasto (1615-2015).

História

A formação da Quinta do Crasto há cerca de quatrocentos anos

A formação da actual Quinta do Crasto, com casa de habitação, lagares e adegas, ocorreu no século XVII. Ainda há poucos anos, podia ler-se no portão de entrada, entretanto substituído, a inscrição «Quinta do Crasto 1615-1918», em que a primeira data memorava o tempo mítico da sua fundação. Se as origens da Quinta do Crasto permanecem obscuras, como acontece com a maioria das quintas antigas do Douro, é indubitável a sua formação nesse tempo, em que esteve na posse de famílias fidalgas de Vila Real e de Ansiães, aliadas pelo matrimónio de D. Maria de Sampaio com o morgado de Carrazeda, André Fernandes de Magalhães, casal que construiu e vinculou, em 1666, a capela de Nossa Senhora do Amparo, num dos pontos altos da quinta.

Na primeira região demarcada e regulamentada do mundo

A Quinta do Crasto foi vendida ao capitão João Vieira, do Porto, em 1696, numa época de crescimento das exportações de vinhos generosos do Douro para Inglaterra. Na geração seguinte, por volta de 1730, entrou na posse dos fidalgos portuenses Pacheco Pereira, com vastas propriedades na cidade e na região duriense. Após a crise comercial de meados do século, que levou à intervenção do Estado, com a instituição da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 1756, e a criação da primeira região vitícola demarcada e regulamentada do mundo, a Quinta do Crasto foi incluída na zona de produção mais qualificada. Manter-se-ia ainda durante um século e meio na posse dos Pacheco Pereira, entretanto unidos pelo casamento aos Sottomayor, fidalgos de Viana.

A refundação da Quinta do Crasto por Constantino de Almeida

Em 1918, quando comprou as quintas do Crasto e da Sobreira às irmãs Maria Cândida e Maria Adelaide da Cunha Sottomayor de Abreu Gouveia, esta casada com o poeta António Correia de Oliveira, Constantino de Almeida era já um nome prestigiado no comércio de vinhos do Porto. Ainda nesse ano, associou a mulher e os cinco filhos à sua casa comercial, cuja denominação social alterou para Corporação dos Vinhos do Porto Constantino d’Almeida. Com o mesmo sentido de futuro, dedicou o final da sua vida à recuperação da Quinta do Crasto, investindo na replantação das vinhas devastadas pela filoxera e na construção ou reconstrução de adegas e habitações.

Fernando Moreira de Almeida e a preservação do património familiar

Constantino de Almeida faleceu em 1922, mas a viúva e os filhos deram continuidade à empresa e à exploração das suas quintas. Logo em 1923, criaram a Sociedade Agrícola da Quinta do Crasto, confiando a administração a Fernando de Almeida. A relação umbilical entre a casa comercial, que em 1927 adoptou a designação de Sociedade dos Vinhos do Porto Constantino, e a quinta perdurou ao longo de quase quatro décadas. Nesses tempos difíceis, entre os anos vinte e o pós-II Guerra, a Constantino era uma das maiores casas exportadoras de vinho do Porto, em que incluía a marca Crasto. Comercializava também outros vinhos, além do emblemático «Brandy Constantino: a fama que vem de longe!». Mas o acumular de dificuldades financeiras e a dispersão das quotas da empresa por muitos descendentes do fundador levaram à cedência do controlo accionista à casa Ferreirinha, em 1958.

A nova geração: tradição e modernidade

A Quinta do Crasto continuaria na posse dos sucessores de Constantino de Almeida. Nos anos oitenta do século XX, iniciou uma nova fase da sua história, quando a filha de Fernando de Almeida, Leonor Guedes de Almeida, e seu marido, Jorge Roquette, adquiriram as quotas de diversos membros da família e lançaram um projecto de modernização vitícola, para produção e comercialização directa de vinhos de qualidade, como produtores-engarrafadores de vinhos do Porto e Douro. Além disso, a adega do Crasto guardava um precioso stock de vinhos do Porto das melhores vindimas. Na década de 1990, os vinhos da Quinta do Crasto suscitaram o acolhimento entusiasta dos consumidores, que superou todas as expectativas e estimulou grandes investimentos de expansão vitícola, com novas plantações e aquisição de outras quintas e vinhas, e de modernização do centro de vinificação e dos armazéns. Actualmente, a Quinta do Crasto possui cerca de 200 hectares de vinhas, o que a situa entre os dez maiores produtores do Douro, com quase um milhão e meio de garrafas de um fabuloso portfólio de vinhos DOC Douro e Porto por ano, comercializados em mais de 40 países, nos quatro cantos do mundo. Celebrados pela enofilia mundial mais exigente, os vinhos da Quinta do Crasto acumularam, nos últimos vinte anos, uma invejável colecção de prémios e distinções entre os melhores vinhos do mundo. Desde 2012, a quinta passou também a investir no enoturismo, em complementaridade com a actividade vitivinícola.

Um terroir excepcional, com vocação vitícola milenar

Os vinhedos da Quinta do Crasto estendem-se pelas encostas íngremes e pedregosas de xisto, num mosaico complexo de geometrias variáveis, onde se combinam socalcos, patamares e vinhas ao alto, testemunhos da espessura histórica da paisagem cultural evolutiva e viva do Alto Douro Vinhateiro, classificada pela Unesco como Património da Humanidade. Apesar da natureza agreste do lugar, da pobreza dos solos acidentados e dos excessos do clima quente e seco, a excelência dos frutos compensou a dureza do trabalho, gerando uma longa tradição vinhateira, que remonta à época romana. Além do nome da quinta, evocativo de um reduto fortificado («castro») desse período, têm sido descobertos vestígios arqueológicos, como a estrutura de um lagar vinário, fragmentos de talhas de armazenagem de vinho e outros materiais datáveis dos séculos III-IV d.C.

celebramos 400 anos

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Primeiras referências conhecidas da Quinta do Crasto

As origens da Quinta do Crasto, com casa de habitação, lagares e adegas, remontam ao século XVII. No portão de entrada da Quinta, recentemente recuperado, pode ler-se a inscrição ``Quinta do Crasto 1615-1918``, reconstituindo o portão original, em que a primeira data memora o tempo mítico da sua fundação.

1615
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Aquisição e refundação da Quinta do Crasto por Constantino de Almeida

Em 1918, quando comprou as quintas do Crasto e da Sobreira, Constantino de Almeida era já um nome prestigiado no comércio de vinhos do Porto. Ainda nesse ano, associou a sua mulher e os cinco filhos à sua casa comercial, cuja denominação social alterou para Corporação dos Vinhos do Porto Constantino d’Almeida. Com o mesmo sentido de futuro, dedicou o final da sua vida à recuperação da Quinta do Crasto, investindo na replantação das vinhas devastadas pela filoxera e na construção ou reconstrução de adegas e habitações.

1918
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Comemoração dos 400 anos da Quinta do Crasto

Homenagem aos homens e mulheres que ao longo dos 400 anos de história da Quinta do Crasto, investiram na cultura da vinha e na criação de vinhos genuínos e únicos, desde há́ muito reconhecidos entre os melhores do mundo.

2015
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Centenário da aquisição da Quinta do Crasto por Constantino de Almeida

A Quinta do Crasto continua na posse dos sucessores de Constantino de Almeida. Nos anos oitenta do século XX, iniciou uma nova fase da sua história, quando a filha de Fernando de Almeida, Leonor Guedes de Almeida, e seu marido, Jorge Roquette, adquiriram as quotas de diversos membros da família e lançaram um projecto de modernização vitícola, para produção e comercialização directa de vinhos de qualidade, como produtores-engarrafadores de vinhos do Porto e Douro.

2018

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Informações

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